terça-feira, 16 de setembro de 2008

Caminhos de estrelas...

Mergulho na noite
Sinto farpas de aço
Estilhaço por dentro
Largo as correntes e viajo

O peso do corpo...deixo para trás
A alma ...visto-a de azul
Num voo nocturno alcanço a lua e espero
Espero por ti
Sento-me onde os sonhos repousam

Ouço o silêncio

E na imensidão procuro pela cor
A cor dos sentidos, a cor dos teus olhos
Olhos cheios de brilho e que me libertam

Agora sei que a dor tem cura
Que as farpas podem sair do meu corpo a todo o momento

As feridas vão cicatrizar e mais uma vez me vou levantar

Porque hoje sei que o meu caminho será sempre o das estrelas.

2001-09-22

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