Olha pra mim Deixa voar os sonhos Deixa acalmar a tormenta Senta-te um pouco aí Olha pra mim Fica no meu abrigo Dorme no meu abraço E conta comigo Que eu estarei aqui enquanto anoitece, enquanto escurece e os brilhos do mundo cintilam em nós enquanto tu sentes que se quebrou tudo eu estarei sempre que te sentires só Olha pra mim Hoje não há batalhas Hoje não há tristeza deixa sair o sol Olha pra mim fica no meu abrigo perde-te nos teus sonhos Sei de cor cada lugar teu atado em mim, a cada lugar meu tento entender o rumo que a vida nos faz tomar tento esquecer a mágoa guardar só o que é bom de guardar Pensa em mim protege o que eu te dou Eu penso em ti e dou-te o que de melhor eu sou sem ter defesas que me façam falhar nesse lugar mais dentro onde só chega quem não tem medo de naufragar Fica em mim que hoje o tempo dói como se arrancassem tudo o que já foi e até o que virá e até o que eu sonhei diz-me que vais guardar e abraçar tudo o que eu te dei Mesmo que a vida mude os nossos sentidos e o mundo nos leve pra longe de nós e que um dia o tempo pareça perdido e tudo se desfaça num gesto só Eu Vou guardar cada lugar teu ancorado em cada lugar meu e hoje apenas isso me faz acreditar que eu vou chegar contigo onde só chega quem não tem medo de naufragar Em cada gesto perdido Tu és igual a mim Em cada ferida que sara Escondida do mundo Eu sou igual a ti Fazes pinturas de guerra Que eu não sei apagar Pintas o sol da cor da terra E a lua da cor do mar Em cada grito da alma Eu sou igual a ti De cada vez que um olhar Te alucina e te prende Tu és igual a mim Fazes pinturas de sonhos Pintas o sol na minha mão E és mistura de vento e lama Entre os luares perdidos no chão Em cada noite sem rumo Tu és igual a mim De cada vez que procuro Preciso um abrigo Eu sou igual a ti Faço pinturas de guerra Que eu não sei apagar E pinto a lua da cor da terra E o sol da cor do mar Em cada grito afundado Eu sou igual a ti De cada vez que a tremura Desata o desejo Tu és igual a mim Faço pinturas de sonhos E pinto a lua na tua mão Misturo o vento e a lama Piso os luares perdidos no chão
sábado, 24 de janeiro de 2009
Olha para mim
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