domingo, 19 de julho de 2009

No Teu Deserto de Miguel Sousa Tavares



Para ler ...


Excerto
“Esta história que vos vou contar passou-se há vinte anos. Passou-se comigo há vinte anos e muitas vezes pensei nela, sem nunca a contar a ninguém, guardando-a para mim, para nós que a vivemos. Talvez tivesse medo de estragar a lembrança desses longínquos dias, medo de mover, para melhor expor as coisas, essa fina camada de pó onde repousa, apenas adormecida, a memória dos dias felizes.”

«Éramos donos do que víamos: até onde o olhar alcançava, era tudo nosso. E tínhamos um deserto inteiro para olhar.»

«Ali estavas tu, então, tão nova que parecias irreal, tão feliz que era quase impossível de imaginar. Ali estavas tu, exactamente como te tinha conhecido. E o que era extraordinário é que, olhando-te, dei-me conta de que não tinhas mudado nada, nestes vinte anos: como nunca mais te vi, ficaste assim para sempre, com aquela idade, com aquela felicidade, suspensa, eterna, desde o instante em que te apontei a minha Nikon e tu ficaste exposta, sem defesa, sem segredos, sem dissimulação alguma.»

«Parecia-me que já tínhamos vivido um bocado de vida imenso e tão forte que era só nosso e nós mesmos não falávamos disso, mas sentíamo-lo em silêncio: era como se o segredo que guardávamos fosse a própria partilha dessa sensação. E que qualquer frase, qualquer palavra, se arriscaria a quebrar esse sortilégio.»

«Eu sei que ela se lembra, sei que foi feliz então, como eu fui. Mas deve achar que eu me esqueci, que me fechei no meu silêncio, que me zanguei com o seu último desaparecimento, que vivo amuado com ela, desde então. Não é verdade, Cláudia. Vê como eu me lembro, vê se não foram assim, passo por passo, aqueles quatro dias que demorámos até chegar juntos ao deserto.»

Someday - Rob Thomas



You can go

You can start all over again
You can try to find a way to make another day go by
You can hide
Hold all your feelings inside
You can try to carry on when all you wanna do is cry

And maybe someday we’ll figure all this out
Try to put an end to all our doubt
Try to find a way to make things better now that
Maybe someday we’ll live our lives out loud
We’ll be better off somehow, someday

Now we wait
And try to find another mistake
If you throw it all away then maybe you can change your mind
You can run
And when everything is over and done
You can shine a little light on everything around you
Man it’s good to be someone

And maybe someday we’ll figure all this out
Try to put an end to all our doubt
Try to find a way to make things better now that
Maybe someday we’ll live our lives out loud
We’ll be better off somehow, someday

I don’t wanna wait
I just wanna know
I just wanna hear you tell me so
Give it to me straight
Tell it to me slow

‘Cuz maybe someday we’ll figure all this out
We’ll put an end to all our doubt
Try to find a way to just to feel better now
Maybe someday we’ll live our lives out loud
We’ll be better off somehow, someday

‘Cuz sometimes we don’t really notice
Just how good it can get
So maybe we should start all over
Start all over, again

‘Cuz sometimes we don’t really notice
Just how good it can get
So maybe we should start all over
Start all over, again

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Quem te faz ganhar asas?



Pergunta do dia:
"Quem te faz ganhar asas?"

domingo, 12 de julho de 2009

Julho a Setembro

E vão 2 ...


Vitória



Um Amor como os grandes Amores deveriam ser.

Original: The Young Victoria
Género: Drama
Realização: Jean-Marc Vallée
Intérpretes: Miranda Richardson,Paul Bettany,Emily Blunt,Rupert Friend
Site Oficial: www.theyoungvictoria.co.uk

Pink - Please Don't Leave Me

My Skin - Natalie Merchant



Take a look at my body
Look at my hands
There's so much here
That I don't understand

Your face saving promises
Whispered like prayers
I don't need them
I don't need them

I've been treated so wrong
I've been treated so long
As if I'm becoming untouchable

Contempt loves the silence
It thrives in the dark
With fine winding tendrils
That strangle the heart

They say that promises
Sweeten the blow
But I don't need them
No, I don't need them

I've been treated so wrong
I've been treated so long
As if I'm becoming untouchable

I'm a slow dying flower
Frost killing hour
The sweet turning sour
And untouchable

O, I need
The darkness
The sweetness
The sadness
The weakness
I need this

I need
A lullaby
A kiss goodnight
Angel sweet
Love of my life
O, I need this

Do you remember the way
That you touched me before
All the trembling sweetness
I loved and adored?

Your face saving promises
Whispered like prayers
I don't need them
No, I don't need them

O, I need
The darkness
The sweetness
The sadness
The weakness
I need this

I need
A lullaby
A kiss goodnight
The angel sweet
Love of my life
I need this

Is it dark enough?
Can you see me?
Do you want me?
Can you reach me?
Or I'm leaving

You better shut your mouth
Hold your breath
Kiss me now you'll catch my death
O, I mean it


sábado, 11 de julho de 2009

Home...



HOME, um filme da autoria do realizador francês Yann Arthus-Bertrand, constituído por paisagens aéreas do mundo inteiro e pretende sensibilizar a opinião pública mundial sobre a necessidade de alterar o comportamento humano face ao Ambiente.
Home - O Mundo é a nossa casa.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Maldade


Maldade jogar com um coração.
Brincar e mentir, dizer que sim querendo dizer não.
Chamar e afastar, dizer amo, quando só se quer dizer apenas "olá companhia".
Crueldade matar o sonho e o desejo, a intensidade de voar e amar, como sempre se deve amar.
Saudade. Abraço. Beijo...desejo.
Matar lentamente...sem nunca querer mudar.
Veneno que queima e não se vê.
Ignorar é matar.
Pior é ficar.

domingo, 5 de julho de 2009

Radar do Amor...



O que pode trazer um novo ou velho Amor?
A surpresa da descoberta, do que pode vir, do que se imagina e sonha, do que se deseja,
tudo apostado numa só pessoa.
Como me disse uma vez uma amiga minha...como um jogo.
O Amor como um jogo! Curioso não é?
Mas talvez assim seja, um jogo de sorte ou azar, em que podemos acertar no número certo e ganhar a sorte grande para a vida inteira. Ou não...
Ser um fracasso, um falhar de sonhos e desejos, de mutilações de corpo e alma. Uma escolha de destruição, que suga o que melhor se tem, que seca e que deixa tudo por Terra.
O Poeta é um fingidor, o Amante não o deveria ser.
Devíamos ter um radar do Amor, para não cair, para não acreditar, para não sonhar, para não ter de voltar...sem saber onde acreditar.